quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Esportes da Sorte é investigada em operação que prendeu Deolane

 

A polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão em um apartamento do CEO da casa de apostas

Apostas online (Foto: Reprodução/Getty Images)

A plataforma de apostas online Esportes da Sorte é uma das empresas investigadas na operação Integration, que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra na manhã desta quarta-feira (4), informa o G1. A ação cumpre 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão . A polícia ainda não detalhou como funcionava o esquema criminoso, mas anunciou que foi decretado o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações e bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões.

A Esportes da Sorte é uma das principais casas de apostas do Brasil, e patrocina clubes de futebol como Athlético-PR, Bahia, Corinthians, Grêmio e Palmeiras. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão em um apartamento no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, pertencente ao CEO da plataforma, Darwin Henrique da Silva Filho. No local, segundo a polícia, foram apreendidos joias e dinheiro. 

De acordo com Pedro Avelino, advogado de Darwin, o CEO não estava no local porque está viajando. "O que aconteceu hoje foi um cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A gente vai se habilitar dentro dessa representação para entender todo o contexto. É importante registrar que a gente já se colocou à disposição da autoridade policial há mais de um ano e meio. Então, a gente acha estranho virem medidas tão gravosas como mandado de prisão, mandado de busca e apreensão, quando a gente desde o início da investigação vem cooperando com a polícia", disse.

Por meio de nota, a Esportes da Sorte informou que "ratifica seu compromisso com a verdade, com o jogo responsável e, principalmente, com o cumprimento de todos os seus deveres legais". "A nossa casa está de portas abertas para apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória. Atuamos sempre com muita transparência e lamentamos o fato de, no momento, estarmos às escuras, sem acesso aos autos do inquérito e aos motivos da ação policial. Seguimos à disposição para todo tipo de esclarecimento que seja necessário para elucidar qualquer controvérsia", diz a nota.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

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