segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Empresa de Gusttavo Lima recebeu R$ 8 milhões da Esportes da Sorte, acusada de lavagem de dinheiro

 

A empresa é investigada no âmbito da Operação Integration

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução)

A Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo jogos ilegais e levou à prisão da influenciadora Deolane Bezerra e de Darwin Henrique da Silva Filho, proprietário da Esportes da Sorte, também está investigando empresas, entre elas a Balada Eventos, que tem o cantor Gusttavo Lima como sócio.

Segundo o inquérito da Polícia Civil de Pernambuco, entre março e dezembro de 2023, a Esportes da Sorte transferiu R$ 8.189.600 para a Balada Eventos, em 26 transações.

Conforme relatou a coluna de Fábia Oliveira do Metrópoles, a Balada e Eventos Produções conta com a N & R Empreendimentos e Participações Ltda como um dos sócios, que detém 98% do capital social. A N & R tem como um dos administradores Nivaldo Batista Lima, nome de registro do cantor Gusttavo Lima.

Além disso, a empresa ainda teve R$ 20 milhões bloqueados pela Justiça em decorrência das investigações. O inquérito também menciona a venda de um avião da empresa do cantor para outra instituição sob investigação.

“Injustiça. Em 2023, a Balada Eventos efetuou a venda de uma aeronave para uma das empresas investigadas. Foi pago um valor a título de sinal em decorrência desse contrato. Essa aeronave seguiu para uma inspeção pré-compra, onde, diante do laudo que foi emitido, essa pretensa compradora desistiu da compra. Foi feito um destrato do contrato entabulado e a Balada Eventos devolveu o valor recebido a título de sinal. Posteriormente, a Balada Eventos vendeu essa aeronave para a JMJ. Em 2023, o contrato foi devidamente cumprido pela empresa JMJ e a Balada Eventos emitiu o recibo de transferência dessa aeronave”, disse Gusttavo Lima ao comentar o caso. “Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito dessa operação simplesmente por ter se transacionado comercialmente com essas empresas investigadas”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

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