Ações foram intensificadas após ofensiva israelense no sul do Líbano, e o Itamaraty já organiza medidas preventivas para proteger os brasileiros na região
Operação Voltando em Paz, com passageiros repatriados da Faixa de Gaza (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
Diante da intensificação dos bombardeios de Israel no sul do Líbano, como parte da ofensiva militar contra o Hezbollah, a embaixada brasileira em Beirute começou a recolher dados dos brasileiros que se encontram no país. A medida antecipa possíveis ações de repatriação, segundo o g1.
O Itamaraty enviou um questionário aos cidadãos brasileiros no Líbano, solicitando informações como nome completo, data de nascimento, status migratório e se já fizeram uso de voo de repatriação anteriormente. Além disso, questiona-se sobre a existência de passagem aérea de saída do país e se o cidadão possui outra nacionalidade. O órgão já planeja como proceder em caso de uma escalada do conflito.
O cenário lembra a operação de resgate conduzida pelo governo brasileiro em 2006, também durante o mandato do presidente Lula (PT). Naquela ocasião, mais de 800 brasileiros foram retirados do Líbano e da Síria após ataques israelenses. Agora, com a escalada do conflito envolvendo Israel e o Hezbollah, o governo analisa a necessidade de uma nova operação.
No final de 2023, o governo brasileiro realizou a repatriação de mais de 1,4 mil cidadãos que estavam em áreas de conflito, como Israel e a Faixa de Gaza. A experiência adquirida naquela ocasião tem sido fundamental para o planejamento atual.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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