Ação movida pela campanha do presidente Lula acusava a emissora de dar tratamento privilegiado à campanha de Jair Bolsonaro em 2022
Em seu último dia como corregedor da Justiça Eleitoral, na última sexta-feira (6), Raul Araújo arquivou uma ação movida pela campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acusava a Jovem Pan de dar tratamento privilegiado à campanha de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. Araújo justificou o arquivamento ao afirmar que não foram encontradas provas suficientes que configurassem abuso de poder econômico ou político ou uso indevido dos meios de comunicação.
O ministro destacou que não houve evidências de distribuição ilegal de verbas publicitárias ou de um esquema deliberado para favorecer Bolsonaro. Segundo Araújo, as críticas e opiniões dos comentaristas da Jovem Pan estavam protegidas pela liberdade de expressão, sem pedidos explícitos de voto ou exposição desequilibrada de candidatos.
"As críticas e opiniões dos comentaristas da emissora estão protegidas pelo direito à liberdade de expressão, sem que tenha havido pedido explícito de voto, uso de termos específicos ou exposição desequilibrada de candidaturas", declarou o ministro.
Com a saída de Araújo, a ministra Isabel Gallotti assume o posto de corregedora do TSE. Gallotti compõe a ala considerada mais conservadora do tribunal, ao lado dos ministros André Mendonça e Nunes Marques, ambos indicados por Bolsonaro.
Fonte: Brasil 247 com informações de O Estado de São Paulo
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