domingo, 15 de setembro de 2024

Controladoria Geral pede que Moraes compartilhe provas contra Bolsonaro no caso das joias roubadas

 

Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

A Controladoria-Geral da União (CGU) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o compartilhamento de provas no inquérito das joias, que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. No pedido, a CGU requisita acesso a áudios, mensagens, e-mails, fotos e vídeos encontrados nos celulares dos investigados. A petição é assinada pelo ministro-chefe da CGU, Vinícius Marques de Carvalho.

De acordo com Carvalho, o material solicitado ainda não foi enviado pela Polícia Federal (PF), apesar do deferimento do compartilhamento dos autos por Moraes em janeiro deste ano. A CGU recebeu apenas os autos principais dos processos, sem os elementos de prova que são essenciais para a análise do caso, como áudios, conversas de mensagens instantâneas, e-mails, registros fotográficos e filmagens.

O controlador-geral da União destacou que os elementos de prova são cruciais para permitir à CGU, através da Corregedoria-Geral da União, a adoção das providências necessárias para responsabilizar administrativamente os agentes públicos federais envolvidos. O pedido da CGU foi encaminhado por Moraes à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise.

O relatório da PF revelou que, em 2022, assessores e aliados de Bolsonaro negociaram joias, incluindo um anel, abotoaduras, um rosário islâmico e um relógio da marca Rolex, em território dos Estados Unidos. A PF afirma que Bolsonaro teria movimentado R$ 6,8 milhões com a venda ilícita desses presentes.

Bolsonaro, por sua vez, nega qualquer irregularidade relacionada ao caso. O ex-presidente afirmou que não cometeu infrações e contesta as alegações feitas no inquérito. As informações são do jornal Metrópoles.

Fonte: DCM

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