Ato deste sábado contou com 45,4 mil participantes, segundo dados do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP
Apoiadores de Jair Bolsonaro realizam um comício protestando contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que ordenou a suspensão do X, em São Paulo, Brasil, em 7 de setembro de 2024 (Foto: REUTERS/Jorge Silva)
O ato de extrema-direita realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado (7), atingiu seu pico de participação às 16h05, reunindo 45,4 mil pessoas, de acordo com o Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP). Em comparação, protestos semelhantes chegaram a atrair mais de 180 mil pessoas. A informação foi divulgada pelo jornalista Leonardo Sakamoto, do UOL. O protesto, organizado pelo pastor Silas Malafaia, ficou aquém das expectativas, com os manifestantes ocupando apenas alguns quarteirões, um número significativamente menor que o registrado no evento de fevereiro.
Imagens capturadas por drones confirmam a baixa adesão, mostrando uma dispersão de pessoas ao longo da avenida. O ato foi caracterizado por discursos de ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedidos de oração e apelos aos Estados Unidos e ao bilionário de extrema-direita Elon Musk. Musk, dono da rede social X, teve sua plataforma bloqueada no Brasil após não cumprir decisões judiciais relacionadas às investigações dos atos golpistas de janeiro
A suspensão do X divide a opinião pública no Brasil. Segundo pesquisa da AtlasIntel, 50,9% dos entrevistados discordam da decisão de Alexandre de Moraes de suspender a plataforma, enquanto 48,1% concordam. Além disso, 41,7% consideram que a decisão teve motivação técnica, com 1,8% afirmando não saber.
Fonte: Brasil 247 com informações do UOL
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