Deputado argumenta que sua cassação está sendo articulada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (11), a continuidade do processo contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ), acusado de "agressão" a um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), de extrema-direita, durante um incidente na Câmara.
Foram 10 votos favoráveis e dois contrários ao parecer preliminar, que recomenda a sequência das investigações. A representação foi apresentada pelo Partido Novo, que pede a cassação do mandato de Glauber por quebra de decoro parlamentar.
O processo agora avança para a fase de coleta de provas, onde serão ouvidas testemunhas de defesa e acusação. Glauber terá 10 dias para apresentar sua defesa por escrito, e o processo de instrução, que inclui a apresentação de documentos e depoimentos, deve ocorrer nos próximos 40 dias.
O psolista argumenta que sua cassação está sendo articulada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com quem o deputado tem um histórico de embates públicos. O parlamentar do PSol alega que a expulsão do militante ocorreu após provocações verbais, o que culminou na retirada forçada do manifestante do MBL do plenário.
O MBL possui histórico de entrar em locais como universidades, escolas e até mesmo hospitais para atacar militantes, partidos de esquerda, professores e outros profissionais que tentam desempenhar seu trabalho.
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