De acordo com os dois países sul-americanos, a medida anunciada pela Justiça dificulta a 'busca por uma solução pacífica' na política venezuelana
Os governos de Brasil e Colômbia, comandados pelos presidentes Lula e Gustavo Petro, respectivamente, emitiram uma nota nesta terça-feira (3) demonstraram "profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça venezuelana contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia" nesta segunda (2).
"Esta medida judicial afeta gravemente os compromissos assumidos pelo Governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados, em que governo e oposição reafirmaram seu compromisso com o fortalecimento da democracia e a promoção de uma cultura de tolerância e convivência. Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas", acrescentaram os dois países sul-americanos.
Na Venezuela, investigadores apuram quem é o responsável pelo site "Resultados com VZLA", que publicou supostas atas da eleição presidencial de 28 de julho. González disputou a eleição contra o presidente Nicolás Maduro.
O Ministério Público venezuelano acusou González dos crimes de usurpação de funções, instigação à desobediência às leis, falsificação de documento público, formação de quadrilha e associação para a prática de crime. A oposição afirmou que a eleição teve fraudes.
Fonte: Brasil 247
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