Com a suspensão do X, o BlueSky está tomando medidas para garantir conformidade com a legislação brasileira
Bluesky (Foto: Divulgação / Bluesky)
Após a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou o X no Brasil em 30 de agosto, a rede social BlueSky ganhou mais de 2 milhões de novos usuários no país. Desenvolvida em 2021 por Jack Dorsey, cofundador do Twitter, a plataforma se consolidou como uma das principais alternativas ao X, atraindo um grande número de brasileiros em poucos dias.
O BlueSky oferece funcionalidades básicas como publicações de texto, imagens, curtidas, comentários e repostagens, mas ainda não suporta vídeos, áudios ou mensagens privadas, o que o diferencia do X. Em resposta ao rápido crescimento no Brasil, a plataforma anunciou que futuras atualizações incluirão suporte para vídeos e tradução de documentos para o português, atendendo às demandas dos novos usuários.
A atual CEO da rede, Jay Graber, declarou ao portal Correio Braziliense que irá respeitar as leis brasileiras que regem as redes sociais, ao contrário do que fez Elon Musk, que segue desrespeitando as determinações judiciais do STF.
"Pretendemos respeitar totalmente as leis e autoridades locais do Brasil e tomar decisões de moderação de conteúdo caso a caso, de acordo com nossas Diretrizes da Comunidade. Reconhecemos o governo brasileiro como um governo eleito democraticamente pelo seu povo", disse a CEO mostrando uma posição diferente de Musk.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Correio Braziliense
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