Ministério da Saúde do Líbano estimou o número de mortos durante a nova escalada em mais de 1.500
Foto do local do ataque aéreo israelense que matou o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, nos subúrbios ao sul de Beirute, registrada em 29 de setembro de 2024 (Foto: REUTERS/Ali Alloush)
Mais de 20 pessoas foram mortas e outras 47 ficaram feridas em ataques israelenses na província de Baalbek-Hermel, no nordeste do Líbano, que também abriga numerosos refugiados sírios, informou o Ministério da Saúde do Líbano neste domingo (29).
"Vinte e uma pessoas morreram e outras 47 ficaram feridas como resultado dos ataques israelenses em Baalbek-Hermel", disse o comunicado. O documento foi citado pela agência Sputnik.
Além disso, outras 24 pessoas foram mortas e 29 ficaram feridas em ataques israelenses perto da vila de Ain Ed Delb, no sul do Líbano, informou o ministério.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informaram neste domingo que sua força aérea atacou cerca de 120 alvos do movimento xiita libanês Hezbollah no Líbano, incluindo sedes e infraestruturas.
"As IDF realizaram extensos ataques contra alvos terroristas do Hezbollah, onde operativos do Hezbollah estavam localizados. Durante os ataques baseados em inteligência, a Força Aérea de Israel (IAF) atingiu aproximadamente 120 alvos terroristas do Hezbollah no sul do Líbano e profundamente dentro do território libanês. Entre os alvos atingidos estavam sedes significativas usadas por diferentes unidades do Hezbollah e infraestruturas terroristas usadas por seus operativos para planejar e executar atividades terroristas contra o Estado de Israel", afirmaram as IDF no Telegram. O comunicado foi citado pela agência Sputnik.
Os ataques causaram danos significativos às capacidades de comando e controle e à gestão operacional do Hezbollah, acrescentaram as IDF.
No sábado, o Hezbollah confirmou que seu secretário-geral, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, ocorrido na sexta-feira.
Israel iniciou uma grande campanha de bombardeios, denominada Flechas do Norte, nas regiões sul e leste do Líbano na segunda-feira. O Ministério da Saúde do Líbano estimou o número de mortos em mais de 1.500. Em retaliação, o Hezbollah disparou dezenas de foguetes em direção ao norte de Israel.
A escalada foi precedida por uma série de explosões de pagers e walkie-talkies que abalaram o Líbano entre os dias 17 e 18 de setembro, matando cerca de 40 pessoas e ferindo quase 3.500 outras.
Fonte: Brasil 247
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