Israel iniciou sua grande campanha de bombardeios, chamada Flechas do Norte, nas regiões sul e leste do Líbano na última segunda-feira
Pessoas caminham sobre os escombros no local do ataque aéreo israelense que matou o líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano, 29 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)
Desde a semana passada, a Força Aérea de Israel tem realizado ataques massivos a alvos do movimento xiita libanês Hezbollah em várias partes do Líbano. Vários ataques aéreos de precisão também foram registrados em Beirute, resultando na morte de comandantes seniores do movimento, incluindo o secretário-geral Hassan Nasrallah. Até o momento, o exército israelense relatou ataques a vários milhares de alvos do Hezbollah.
Observadores destacam que Israel não atacava o Hezbollah com tamanha intensidade desde a Segunda Guerra do Líbano em 2006. A emissora norte-americana ABC News afirmou na madrugada deste domingo (29), citando autoridades norte-americanas, que as operações terrestres israelenses em pequena escala no Líbano podem já ter começado.
Israel iniciou sua grande campanha de bombardeios, chamada Flechas do Norte, nas regiões sul e leste do Líbano na última segunda-feira (23). O Ministério da Saúde do Líbano estimou o número de mortos em mais de 1.500, segundo informações da agência Sputnik. O Hezbollah retaliou disparando dezenas de foguetes em direção ao norte de Israel.
A escalada foi precedida por uma série de explosões de pagers e walkie-talkies que abalaram o Líbano entre os dias 17 e 18 de setembro, matando cerca de 40 pessoas e ferindo quase 3.500 outras.
Quase 1 milhão de pessoas foram deslocadas internamente no Líbano devido aos ataques israelenses, afirmou o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, neste domingo, acrescentando que a prioridade do país é interromper a agressão em andamento contra o Líbano.
A situação na fronteira entre Israel e Líbano piorou após o início da operação militar de Israel na Faixa de Gaza em outubro de 2023. Veja fotos da destruição no Líbano provocada pelos ataques de Israel:
Fonte: Brasil 247
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