segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Após ser agredido e dizer que continuaria no debate, Marçal decidiu sair e ir ao hospital

 

Candidato de extrema-direita tentou emplacar a narrativa de que sofreu uma "tentativa de homicídio" após levar cadeirada de José Luiz Datena

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Jornalismo TV Cultura)

O debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo na TV Cultura foi marcado por um incidente violento quando José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira. Inicialmente, Marçal indicou que permaneceria no debate, apesar do ataque. No entanto, ele mudou de ideia após consultar sua equipe e optou por ir ao hospital. O ex-coach utilizou o episódio para alimentar sua narrativa de que foi alvo de uma "tentativa de homicídio", comparando a cadeirada a supostos atentados sofridos por Donald Trump e Jair Bolsonaro.

Segundo a Folha de São Paulo, Marçal inicialmente indicou que deixaria o evento, mas logo em seguida disse que iria continuar. O mediador Leão Serva expulsou Datena e afirmou que Marçal estava se retirando por vontade própria, o que foi prontamente contestado pelo candidato, que alegou ter sido agredido. Marçal chegou a confirmar que permaneceria no debate, mas após nova avaliação da situação, decidiu sair. 

Após a agressão, Datena foi expulso do programa, conforme as regras do debate, enquanto Marçal foi encaminhado ao hospital Sírio-Libanês, onde passou a noite. O boletim médico indicou que ele sofreu traumatismo no tórax e no punho, sem complicações graves. Em uma live nas redes sociais, o candidato minimizou as lesões, descrevendo-as como "uma fraturazinha", mas reforçou sua tese de que a agressão foi uma tentativa de assassinato, afirmando que, se tivesse reagido da mesma forma, estaria preso.

Marçal aproveitou o ocorrido para criticar seus adversários por não demonstrarem solidariedade e lamentou a "oportunidade perdida' de continuar no debate. A agressão também foi explorada em suas redes sociais, com vídeos do seu deslocamento de ambulância, o que reforçou sua estratégia de se apresentar como vítima de uma perseguição política. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Folha de S. Paulo

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