quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Apoio a Marçal derrete entre bolsonaristas, evangélicos e jovens após cadeirada e 7 de setembro

 

Pesquisa mostra queda de Pablo Marçal em segmentos chave, enquanto adversários avançam na disputa paulistana

Datena dá cadeirada em Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Uma nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira (18) pela Quaest revelou um recuo significativo de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O ex-coach, que até recentemente despontava com força entre alguns grupos estratégicos, perdeu três pontos percentuais, alcançando agora 20% das intenções de voto. A pesquisa coloca Marçal numericamente atrás de seus principais adversários, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol), que aparecem com 24% e 23%, respectivamente.

O levantamento, contratado pela TV Globo e registrado sob o número SP-00281/2024, revelou que os últimos eventos públicos, como o episódio da "cadeirada" no debate com José Luiz Datena (PSDB) e a manifestação bolsonarista de 7 de setembro, impactaram diretamente o desempenho de Marçal em segmentos chave para sua campanha, segundo o jornal O Globo. Grupos como eleitores de Jair Bolsonaro (PL), evangélicos e jovens mostraram um recuo nas intenções de voto no ex-coach.

Entre os eleitores que votaram em Bolsonaro em 2022, Marçal viu sua base diminuir de 50% para 42%. Esse grupo tem sido um campo de disputa acirrada entre ele e Ricardo Nunes, que é o candidato que tem o apoio formal de Bolsonaro. Nunes, por sua vez, aproveitou a queda de Marçal e avançou de 32% para 35% entre os bolsonaristas.

Os números são ainda mais preocupantes no segmento evangélico, onde Marçal sofreu uma queda de 37% para 29%. Esse grupo, fortemente influenciado por figuras religiosas e conservadoras, viu Nunes se recuperar, saltando de 26% para 30% em apenas uma semana. O prefeito, que em agosto contava com apenas 18% das intenções de voto entre evangélicos, parece ter colhido os frutos de sua participação discreta no ato de 7 de setembro, onde esteve ao lado de Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

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