Secretário de Política Econômica afirma que o Brasil vive um momento de crescimento sustentado – e não um voo de galinha
Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que o crescimento atual da economia brasileira é resultado direto das políticas implementadas pelo governo desde o início do mandato do presidente Lula. "O crescimento sustentado da economia brasileira é resultado da agenda que colocamos em prática desde o primeiro dia de governo", disse Mello, enfatizando a consistência das medidas adotadas.
O secretário destacou que o objetivo principal do governo é alcançar um crescimento econômico consistente, evitando os chamados "voos de galinha" da economia. "Nosso grande objetivo é crescer com consistência, não como voo de galinha", afirmou. Para Mello, a chave para esse crescimento é um aumento significativo nos investimentos, tanto públicos quanto privados. "Precisamos de um volume de investimentos que possa sustentar o crescimento sustentado", disse, mencionando que o Brasil está se aproximando de uma taxa de crescimento de 3% ao ano.
Mello também destacou os avanços no aumento da renda e na expansão do crédito. "Neste momento, o crescimento da renda é o maior desde o Plano Real", afirmou, acrescentando que "o crédito tem se expandido fortemente". No entanto, ele apontou que esses fatores, isoladamente, não seriam suficientes sem o apoio de investimentos robustos. "Mas isso não seria suficiente sem o volume de investimentos públicos e privados, que está sendo anunciado", explicou.
Outro ponto abordado por Mello foi o controle da inflação, que está mais próxima do centro da meta estabelecida pelo governo. "Além disso, a inflação está mais próxima do centro da meta", disse. Ele ressaltou que as ações do governo estão alinhadas com as promessas feitas pelo presidente Lula durante a campanha. "Fundamentalmente, cumprimos o que o presidente Lula prometeu: devolver o pobre no orçamento e recompor a base fiscal do estado, com maior taxação dos mais ricos", afirmou Mello.
Galípolo no Banco Central – O secretário também falou sobre a estabilidade na política monetária com a nomeação de Gabriel Galípolo como presidente do Banco Central. "Havia uma certa instabilidade decorrente de incertezas sobre qual seria a condução da política monetária com o novo presidente. Já eliminamos ambas as incertezas", disse. Segundo Mello, a chegada de Galípolo ao cargo traz confiança e responsabilidade. "Gabriel Galípolo chega ao cargo de presidente do Banco Central com muita consciência de seu papel e muita responsabilidade", afirmou.
Sobre as perspectivas fiscais, Mello destacou que o governo está comprometido em recuperar as receitas sem aumentar os tributos. "Estamos num esforço para recuperar as receitas fiscais sem aumentar tributos", disse, observando que o mercado já está ajustando suas projeções de déficit primário para números mais baixos. Ele também mencionou a correção na tabela do Imposto de Renda como um dos passos dados pelo governo para beneficiar os trabalhadores. "Haverá correção na tabela do Imposto de Renda. O governo Lula retomou a correção e corrigiu acima da inflação. Hoje, quem ganha até dois salários mínimos não paga IR", afirmou.
Mello concluiu destacando a importância de estabilizar a dívida pública no médio e longo prazo. "Existe um consenso no mercado sobre a importância de estabilizar a trajetória da dívida no médio e longo prazo", disse, apontando que o crescimento econômico e o superávit primário são fundamentais para alcançar essa estabilidade. "Para isso, precisamos de dois fatores: crescimento econômico e algum nível de superávit primário", finalizou.
Ele enfatizou que o governo está comprometido em equilibrar o orçamento sem prejudicar os trabalhadores e a população de baixa renda. "Vamos fazer o equilíbrio orçamentário, mas sem prejudicar o trabalhador e o pobre", afirmou. Mello destacou ainda que, se o Brasil conseguir manter um crescimento de 3% nos próximos dois anos, será a maior média dos últimos vinte anos. "Se a gente mantiver um crescimento de 3% nos próximos dois anos, será a maior média dos últimos vinte anos", concluiu, ressaltando a necessidade de continuar crescendo para solucionar os desafios fiscais do país. Assista:
Fonte: Brasil 247
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