A diferença essencial entre os dois países foi a revolução chinesa, que libertou o país do imperialismo
Em entrevista concedida à TV 247, o analista político Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária, fez uma reflexão sobre o desenvolvimento econômico da China e comparou com a situação do Brasil. Pimenta destacou que a China, com seu grande dinamismo econômico e avanços tecnológicos, está realizando o que o Brasil deveria ter feito. Para ele, o Brasil não alcançou esse patamar por falta de uma revolução e mudanças no regime político, enquanto a China conseguiu manter sua independência em relação ao imperialismo. "O que fez a diferença entre os dois países", diz Rui Costa Pimenta. "A China conseguiu preservar sua soberania e se libertar do vampirismo imperialista".
Durante a entrevista, Pimenta relatou que, em sua viagem à China, visitou quatro cidades e não observou sinais de miséria. Ele destacou a sofisticação das indústrias chinesas e mencionou o projeto da Nova Rota da Seda, além do fórum China-África, que prevê grandes investimentos no continente africano. Segundo Pimenta, o imperialismo chinês é um mito, já que a China adota uma postura diferente ao investir em outros países, sem expropriar ativos ou impor condições como fazem as potências ocidentais.
Pimenta também comentou sobre o regime de partido único da China, surgido após a revolução que estabeleceu o Estado Operário, e defendeu que, apesar das críticas, o país não pode ser considerado uma ditadura severa. Ele observou a satisfação da população com o crescimento econômico e a expansão de uma classe média opulenta.
Além disso, Pimenta abordou as relações de trabalho na China, observando uma preocupação com a segurança dos trabalhadores e o forte investimento em automação e tecnologia. Ele mencionou visitas a indústrias avançadas, como uma fábrica de carros voadores, e destacou o uso disseminado da internet e tecnologia digital no país.
Por fim, o analista falou sobre o controle das redes sociais na China, mencionando o uso de VPNs para acessar plataformas internacionais e a existência de redes sociais próprias. Ele comparou essa situação com o Brasil, criticando o controle imperialista sobre as redes sociais ocidentais. Assista:
Fonte: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário