Além de Edmundo González Urrutia, o tribunal convocou outros três concorrentes à Presidência para que compareçam perante a Corte nesta quarta-feira
Líder da oposição venezuelana María Corina Machado e o candidato presidencial da oposição Edmundo González 29/07/2024 (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)
A Suprema Corte da Venezuela convocou o candidato de oposição Edmundo González e outros três postulantes à Presidência para comparecer ao tribunal nesta quarta-feira (7), às 10h (horário de Brasília).
A convocação visa “a devida consolidação de todos os instrumentos eleitorais que se encontram em posse dos partidos políticos e dos candidatos, se procede a citar em pessoa, em cujo ato deverão entregar a informação requerida e responder às perguntas que sejam formuladas pela Corte. (...) Citam os cidadãos Manuel Rosales, José Luis Cartaya, Simón Calzadilla e Edmundo González Urrutia", diz o g1, citando uma juíza da Corte venezuelana.
Na quinta-feira (1), a Suprema Corte havia convocado dez candidatos à Presidência, incluindo Nicolás Maduro e González, para comparecer na última sexta-feira (2) e dar início à investigação dos resultados eleitorais”. O presidente venezuelano acusou os líderes da oposição, María Corina Machado e Edmundo González, de incitarem atos violentos no país, afirmando que ambos deveriam estar “atrás das grades”.
González não compareceu à primeira sessão, onde os candidatos presidenciais assinaram um termo aceitando os resultados da eleição. A oposição alega que González venceu a presidência com pelo menos 70% dos votos. O governo de Maduro anunciou uma investigação penal contra o ex-diplomata que concorreu à presidência no fim de julho. a líder da oposição no país, María Corina Machado, também foi incluída no documento.
Apesar de ter reafirmado a vitória chavista na última sexta-feira (2), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não apresentou as atas eleitorais que podem comprovar o resultado das urnas. Nesta segunda-feira (5), a oposição de Maduro, declarou González como o novo presidente da Venezuela, em meio às incertezas em torno do resultado das eleições do último dia 28 de julho. A medida foi anunciada por meio de um comunicado.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário