sexta-feira, 30 de agosto de 2024

STF firmou pacto de combate à desinformação com plataformas e X, de Musk, foi a única a ficar de fora do acordo

 

Elon Musk segue ignorando as leis brasileiras e trata o país com desprezo

Elon Musk (Foto: Reuters/Gonzalo Fuentes)

Apesar de se vitimizar em sua plataforma X, indicando o ministro do STF Alexandre de Moraes como um “vilão persecutório”, o bilionário de extrema-direita Elon Musk evita revelar em sua rede a sua completa negligência com as leis brasileiras.

Reportagem do jornal O Globo apurou que O Supremo Tribunal Federal (STF) assinou em junho um acordo de combate à desinformação com seis plataformas de redes sociais – YouTube, Google, Meta, TikTok, Microsoft e Kwai – mas o X ficou de fora do acordo. A assinatura da parceria foi celebrada pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, e representantes das empresas.

A reportagem assinada por Mariana Muniz destaca que, na ocasião, o STF informou que a empresa foi procurada, mas que as tratativas ainda estavam em andamento. De lá para cá, porém, a empresa não aderiu ao Programa de Combate à Desinformação da Corte. O X está no centro de um imbróglio envolvendo o dono da plataforma, Elon Musk, e o ministro Alexandre de Moraes.

Saiba mais -  decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de bloquear os recursos da Starlink no Brasil, empresa do bilionário dono do X Elon Musk é parte de uma série de ações judiciais que visam aumentar a responsabilidade das grandes plataformas digitais no país, especialmente em relação ao cumprimento de leis brasileiras. A Starlink, que fornece serviços de internet via satélite, tornou-se alvo das autoridades por suspeitas de não conformidade com regulamentações nacionais, o que culminou no bloqueio de seus recursos financeiros.

Em mais um capítulo da crescente tensão entre o Poder Judiciário e as empresas de tecnologia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio de recursos financeiros da Starlink, empresa do bilionário Elon Musk. 

A medida ocorre no mesmo momento em que a plataforma X (antigo Twitter), também pertencente a Musk, segue operando no Brasil sem restrições, mesmo em meio a investigações e controvérsias ligadas ao seu uso para disseminação de desinformação.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

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