segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Servidores do Ibama sinalizam que aceitam proposta do governo para encerrar a greve

 

Ministério da Gestão propôs um reajuste acumulado de 23% a ser implementado entre 2025 e 2026. Até o momento, 19 assembleias aprovaram o acordo

(Foto: Ibama)

Servidores do Ibama indicaram aceitação à proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo federal, mas solicitaram a criação de grupos de trabalho para monitorar demandas específicas da categoria, como foi feito nas negociações com os profissionais da Educação, destaca a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

O Ministério da Gestão propôs um reajuste acumulado de 23% a ser implementado entre 2025 e 2026 para os servidores, além de estender a carreira para 20 níveis, entre outros aspectos. Até o momento, 19 assembleias aprovaram o acordo, a maioria delas com algumas condições. Estados como Acre, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Amazonas e Alagoas, porém, rejeitaram a proposta. Entre as exigências de quem aceitou o acordo, está a criação de um grupo de trabalho para discutir o adicional de fronteira e um pacto para compensar as horas de greve sem cortes salariais.

Ainda de acordo com a reportagem, o ministério estipulou a próxima sexta-feira (16) como prazo final para concluir as negociações com os servidores, sob risco de os reajustes salariais e a reestruturação de carreira não serem incluídos no Orçamento do próximo ano. O Executivo precisa encaminhar o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 ao Congresso até 31 de agosto.

O Ibama é um dos órgãos em que os servidores vêm adotando métodos de reivindicação mais enérgicos há algum tempo, na tentativa de garantir reajustes e reestruturação de carreira. Desde janeiro, os servidores já realizaram paralisações parciais, e em junho, membros da Ascema (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente) decretaram greve. Diante da resistência do governo, eles decidiram abandonar a demanda pela reestruturação de carreira.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo

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