segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Relembre as frases de Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda morto aos 96 anos

 

O ex-ministro da Fazenda Delfim Neto. Foto: Reprodução

Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, que morreu nesta segunda-feira (12) aos 96 anos em São Paulo, ficou muito conhecido por suas frases marcantes e perspicazes.

Delfim Netto teve um papel de destaque na economia brasileira, servindo como ministro da Fazenda de 1967 a 1974, durante a ditadura militar. Ele também atuou como ministro do Planejamento entre 1979 e 1985 e da Agricultura em 1979. Além de seu trabalho no governo, Delfim Netto foi embaixador do Brasil na França de 1975 a 1977.

Reconhecido como um autor prolífico, Delfim Netto publicou mais de 10 livros e escreveu centenas de artigos e estudos sobre a economia brasileira. Ele era um colaborador regular de periódicos renomados como Folha de S.Paulo, Valor Econômico e a revista Carta Capital, além de aproximadamente 70 outros jornais e revistas no país.

Delfim Netto: de superministro da ditadura a conselheiro de Lula | InfoMoneyDelfim Neto. Foto: Reprodução

Durante a última década, ele também foi um conselheiro frequente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante seus dois mandatos, mantendo essa função até pouco antes do naufrágio da gestão da sucessora do petista, Dilma Rousseff.

Em 2015, Delfim Netto comentou sobre Lula: “O Lula é um diamante bruto. É um gênio. As pessoas que subestimam o Lula são idiotas. Ele realmente tem uma grande capacidade, não só de se comunicar, que é visível, mas de organizar as coisas. Ele fez um bom governo.”

Além dessa, confira outras frases ditas por Delfim Netto:

  • “Nunca houve milagre. Milagre é efeito sem causa. É de uma tolice imaginar que o Brasil cresceu durante 32 anos seguidos, começando na verdade em 1950, a 7,5% ao ano, por milagre”, disse em 2014.
  • “Todos melhoraram, mas alguns melhoraram mais que outros. Quem eram esses que melhoraram mais? Exatamente aqueles que tinham sido privilegiados com educação superior e cuja demanda cresceu enormemente no processo de desenvolvimento”, ressaltou.
  • “Nós não temos competência para acabar com o Brasil. O Brasil vai sobreviver a todas as bobagens que nós fizermos”.
Fonte: DCM

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