Posição é a mesma de Brasil, Colômbia e México
Manifestantes anti-Maduro em Caracas, Venezuela 30/07/2024 REUTERS/Alexandre Meneghini (Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini)
Os governos da Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda, Polônia e Portugal, em um comunicado divulgado neste sábado pelo governo italiano, instaram as autoridades venezuelanas a publicar de maneira rápida todos os registros da recente eleição presidencial na Venezuela. Esta ação tem o objetivo de assegurar a transparência total do processo eleitoral, em meio a alegações de fraude que supostamente beneficiaram o atual presidente Nicolás Maduro, conforme resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, segundo informa o Valor.
Este apelo dos sete países membros da União Europeia ocorre em um contexto onde já houve uma declaração similar de Brasil, Colômbia e México, que também exortaram a Venezuela a disponibilizar publicamente e prontamente os dados desagregados das eleições. Enquanto isso, nações como Estados Unidos e Uruguai, entre outras na América Latina, já declararam reconhecimento de Edmundo González Urrutia como o presidente eleito. Por outro lado, aliados tradicionais de Maduro como Cuba, Nicarágua e Honduras, além de Rússia e China, continuam a apoiar a reeleição do líder venezuelano.
Os resultados oficiais da Venezuela indicam que Maduro teria recebido 52% dos votos, frente a 43% de González, com uma apuração que cobriu 97% das urnas. Contudo, a falta de publicação das atas eleitorais, que validariam estes números, tem sido um ponto de controvérsia. Em resposta, a oposição venezuelana disponibilizou documentos que afirmam mostrar a vitória de González com 67% dos votos, corroborados por uma projeção independente feita por pesquisadores brasileiros, que apresenta González recebendo 66% dos votos.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor
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