terça-feira, 6 de agosto de 2024

Navio militar russo chega à Venezuela em meio a tensões com EUA (vídeo)

 

Moscou disse esperar que as visitas de navios de guerra russos aos portos venezuelanos continuem

Navio militar russo na Venezuela (Foto: Reprodução/X/Sputnik)

 O navio de treinamento Smolniy da Frota do Báltico da Rússia chegou à Venezuela, como parte de uma "visita de trabalho", informou a agência Sputnik nesta terça-feira (6).

O navio foi recebido por volta das 10h locais no porto internacional de La Guaira, localizado no estado de Vargas, no norte do país sul-americano.

O Smolny é um dos três navios da Frota Russa do Báltico que realiza uma missão no Oceano Atlântico.

No dia 30 de julho, os três navios - o Smolny, a fragata Neustrashimy e o petroleiro Yelnya - completaram a sua visita a Cuba, onde passaram três dias, e dirigiram-se à zona designada do Oceano Atlântico para cumprir as suas tarefas.

Nesta segunda-feira (5), Moscou, tendo em conta o desenvolvimento dinâmico da cooperação militar e da indústria de defesa com Caracas, disse que espera que as visitas de navios de guerra russos aos portos venezuelanos continuem. 

Em julho, parte do grupo de ataque naval da Frota do Norte da Rússia, incluindo a fragata Admiral Gorshkov e o navio-tanque de abastecimento Akademik Pashin, chegou ao porto caribenho de La Guair, como parte de uma viagem de longa distância. Um grupo de 46 tripulantes participou de um desfile militar-civil para marcar o 213º aniversário da independência do país sul-americano, onde foram recebidos pessoalmente pelo presidente Nicolás Maduro.

Maduro tem em Moscou um de seus mais próximos aliados, uma vez que o presidente russo, Vladimir Putin, prontamente reconheceu sua vitória nas eleições presidenciais de 28 de julho. 

A visita ocorre em meio à tensão no país. Protestos começaram em Caracas após o anúncio dos resultados dando vitória a Maduro, com confrontos entre a polícia e manifestantes. O governo venezuelano declarou que vários países interferiram nas eleições e no direito do povo à autodeterminação, incluindo os EUA. 

Fonte: Brasil 247

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