Reclassificação transforma o inquérito em uma investigação sem alvos específicos, focada apenas em apurar o fato geral
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu que o inquérito que ele abriu para investigar o vazamento de mensagens de seus assessores será reclassificado como uma petição, ou seja, uma investigação preliminar, destaca a CNN Brasil. Essa decisão foi tomada em meio a crescentes críticas, inclusive de membros da própria Corte, em relação à sua continuidade como relator do caso.
Neste domingo (25), Moraes solicitou à secretaria judiciária que reautuasse o inquérito, reduzindo-o à condição de petição, conforme mostra o acompanhamento processual do STF. O objetivo de Moraes com essa reclassificação é destacar que não se trata de um inquérito formal, mas sim do início de uma investigação sem alvos específicos, focada apenas em apurar o fato geral. Essa mudança pode manter Moraes na relatoria do caso por mais tempo.
Após o vazamento das mensagens, que apontam que o ministro teria supostamente agido “fora do rito” em ações envolvendo Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, Moraes recebeu apoio público do STF. No entanto, a situação mudou após a abertura do inquérito, que incluiu depoimentos através da Polícia Federal e a execução de uma operação de busca e apreensão na casa do ex-assessor Eduardo Tagliaferro. Com isso, alguns integrantes do Judiciário passaram a defender que Moraes deveria deixar a relatoria do caso.
A defesa de Tagliaferro também entrou com uma ação no STF, pedindo o impedimento de Moraes, alegando que ele teria interesse direto na investigação.
fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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