Desde 7 de fevereiro de 2024, Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro estão proibidos de entrar em contato direto por decisão do ministro do STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes intimou Jair Bolsonaro (PL) e o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, para explicarem sua presença em um evento político em São Paulo, no dia 3 de agosto, apesar de estarem proibidos de manter contato direto.
Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, na decisão assinada na quinta-feira, 8 de agosto, Moraes concedeu um prazo de 48 horas para que ambos esclareçam sua ida à convenção municipal do MDB, que oficializou a candidatura de Ricardo Nunes à reeleição como prefeito da capital paulista.
"Diante das inúmeras publicações jornalísticas com informações de que Valdemar Costa Neto e Jair Messias Bolsonaro estiveram presentes na convenção do MDB, em ato realizado no estacionamento da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, onde se oficializou a candidatura de Ricardo Nunes à reeleição à Prefeitura de São Paulo, embora devidamente cientes acerca da proibição de manterem contato, determino a intimação de ambos para que esclareçam, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sobre o eventual descumprimento da medida cautelar diversa da prisão fixada anteriormente", diz o ministro em trecho da decisão, de acordo com a reportagem.
Desde 7 de fevereiro de 2024, Valdemar e Bolsonaro estão proibidos de entrar em contato direto por decisão de Moraes. A proibição de comunicação entre Bolsonaro e Costa Neto foi estabelecida no contexto da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de apurar a tentativa de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para contornar essa restrição, os dois criaram uma logística para evitar encontros na sede do PL em Brasília, e usam Dana Vidal Costa, esposa de Valdemar, como interlocutora para se comunicarem.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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