quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Milei agradece ao Brasil por assumir custódia da Embaixada da Argentina na Venezuela

 

Bandeira brasileira foi erguida na residência oficial do embaixador da Argentina após o governo venezuelano expulsar os diplomatas argentinos do país

Lula e Milei (Foto: Ricardo Stuckert / PR | Agustin Marcarian/Reuters)

Sputnik - Na quarta-feira (31), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil decidiu defender os interesses diplomáticos de sete países que contestaram o resultado das eleições na Venezuela. Entre eles, está a Argentina. O presidente, Javier Milei, agradeceu o Brasil nesta quinta-feira (1º).

Após a decisão do Brasil de defender os interesses diplomáticos de Buenos Aires em Caracas, a bandeira brasileira foi erguida na residência oficial do embaixador da Argentina na capital venezuelana e Milei agradeceu o governo brasileiro.

O presidente disse que agradecia "imensamente a disposição do Brasil em assumir a custódia da Embaixada da Argentina na Venezuela" e que "os laços de amizade que unem a Argentina ao Brasil são muito fortes e históricos".

"Graças ao Brasil agradeço imensamente a disposição do Brasil em assumir a custódia da Embaixada da Argentina na Venezuela. Agradecemos também a representação momentânea dos interesses da República Argentina e dos seus cidadãos ali. Hoje o pessoal diplomático argentino teve que deixar a Venezuela em retaliação do ditador Maduro pela nossa condenação da fraude que perpetraram no domingo passado. Não tenho dúvidas de que em breve reabriremos a nossa Embaixada numa Venezuela livre e democrática. Os laços de amizade que unem a Argentina ao Brasil são muito fortes e históricos. A Venezuela respeitará, portanto, as disposições da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e da Convenção de Viena sobre Relações Consulares", postou Milei nas redes sociais.

Além de Buenos Aires, Brasília vai defender o corpo de diplomático de seis outros países latinos que contestaram o resultado eleitoral venezuelano, são eles: Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

O Peru também deve contar com a ajuda do Brasil para representar seus interesses mais imediatos, como a proteção de prédios e de cidadãos, por exemplo, escreve o G1.

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