sábado, 24 de agosto de 2024

Marçal dobra aposta contra Nunes e cobra apoio de Bolsonaro: ‘Acorda, capitão’


Marçal e Bolsonaro. Foto: Reprodução

 O apoio de Jair Bolsonaro à candidatura de Ricardo Nunes (MDB) à prefeitura de São Paulo tem gerado uma série de reações e tensões, especialmente para o candidato Pablo Marçal (PRTB). Em uma live no Instagram realizada na manhã deste sábado (24), Marçal usou o espaço para criticar a suspensão de suas redes sociais após uma liminar do TRE-SP, e intensificou suas críticas ao atual prefeito, que busca a reeleição.

Marçal afirmou que a decisão judicial prejudicou suas campanhas, mas prometeu retaliar politicamente. “Você (Nunes) quer usar o sistema contra mim. Sem minhas redes, eu vou arrebentar você. Vou bater tão forte que você vai terminar a eleição em quarto lugar,” declarou Marçal, expressando sua frustração e determinação em derrotar o concorrente.

Além disso, Marçal voltou a questionar o apoio de Bolsonaro a Nunes. “Bolsonaro, nós lutamos por você. Não faz sentido você apoiar o Nunes, que é um cara de esquerda. Você prometeu liberdade e está curvando sua cabeça. Acorda, capitão. Sua palavra com a gente vale menos do que sua palavra com o Valdemar?” disse Marçal, criticando a mudança de posição do ex-presidente.

O candidato também ressaltou a diferença entre suas ações e o apoio de figuras influentes como Lula, Bolsonaro e outros. “O sistema inteiro se juntou contra mim. Eu sou só um garoto de 37 anos. Vocês estão preocupados comigo por quê?” questionou, destacando seu sentimento de ser alvo de uma conspiração política.


Recentemente, a primeira pesquisa Datafolha sobre a disputa eleitoral em São Paulo revelou uma disputa acirrada. Pablo Marçal, que tem feito campanha intensa, agora empata na liderança com Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes. O candidato do PSOL está com 23% das intenções de voto, enquanto Marçal soma 21%, enquanto Nunes aparece com 19%.

O levantamento demonstra que a corrida eleitoral está extremamente equilibrada, com os três principais candidatos próximos no percentual de votos. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, o que indica que qualquer um dos três pode liderar a disputa.

Fonte: DCM

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