O chefe de Estado venezuelano apelou à comunidade internacional para “respeitar a soberania e a vida interna do país”
“Com a moral constitucional, institucional e bolivariana exigimos e dizemos ao mundo: não meta o nariz nos assuntos internos da Venezuela”, afirmou o presidente Nicolás Maduro ao se dirigir ao povo que foi até o Palácio Miraflores em manifestação comemorando um mês da vitória eleitoral de 28 de julho e em repúdio à fascismo, informa a Telesur.
Maduro apontou para o sistema eleitoral americano, que observou ser do século XVIII, assinalou que o ex-presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, denunciou que ocorreram fraudes nas eleições de 2020 e nenhum governo emitiu uma declaração oficial a este respeito, ao contrário do tratamento internacional de reclamações sem fraude e sem qualquer tipo de apresentação formal perante as instituições judiciais pela oposição de extrema direita.
Citando o exemplo do Brasil com Jair Bolsonaro, Nicolás Maduro destacou que o político brasileiro disse que iam ocorrer fraudes no país. Houve eleições e a Justiça brasileira informou que o presidente Lula da Silva foi eleito. “A Venezuela disse alguma coisa? Bem, respeitamos as instituições brasileiras”, frisou o presidente.
Da mesma forma, ao apontar outro acontecimento onde a democracia no Brasil esteve em perigo, em 8 de janeiro de 2023, o presidente reeleito destacou que este ataque foi realizado pelos “comandantes de Bolsonaro” e “a Venezuela apoiou a Constituição e o poder estabelecido no Brasil”. sem questionar seus assuntos internos.
Sobre o processo que decorreu na Venezuela, o chefe de Estado questionou que a extrema-direita representada por Edmundo González Urrutia não foi ao Supremo Tribunal de Justiça, e recusou assinar o acordo de poder eleitoral.
“Por que declararam que não iriam reconhecer os dados oficiais e Edmundo González Urrutia se recusou a comparecer à convocação do TSJ. Por que ele se recusa (algo sério em qualquer país do mundo) a ignorar a acusação?
E disse que 83 por cento dos documentos apresentados na plataforma pelo partido de Edmundo González são falsos. “O Ministério Público o convocou duas vezes e ele não cumpriu em duas ocasiões”, disse Nicolás Maduro sobre a ausência de Edmundo González Urrutia após o. chamada do TSJ.
“Um cidadão nunca pode recusar uma intimação judicial emitida em tribunal”, o presidente insistiu que a lei, a ordem e a Constituição prevalecerão na Venezuela.
Fonte: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário