Lula sinalizou que Gabriel Galípolo, diretor do BC e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, é um dos favoritos para a posição
Rodrigo Pacheco (presidente do Senado), Lula (presidente da República) e Fernando Haddad (ministro da Fazenda) (Foto: Reprodução (X/Lula))
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer discutir nomes para a presidência e diretorias do Banco Central com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). De acordo com apuração do jornal Folha de S.Paulo, assessores palacianos evitam fixar um prazo para a esperada escolha formal para o comando do BC, mas avaliam que poderia ocorrer durante o esforço concentrado do Senado em setembro, quando devem ser votadas outras indicações do Planalto.
O presidente declarou na sexta-feira (16) que o próximo presidente do Banco Central (BC) terá a responsabilidade de ajustar a taxa básica de juros de acordo com as necessidades do país. Durante uma entrevista à Rádio Gaúcha, Lula criticou a manutenção da taxa Selic em 10,5% e anunciou sua intenção de nomear um novo presidente para a autoridade monetária, cujo atual mandato, ocupado por Roberto Campos Neto, encerra no final do ano. "Vamos trocar o Banco Central, trabalho com a expectativa de que a taxa de juros comece a cair. Espero que a taxa de juros do banco central americano comece a cair para que a gente possa ter mais tranquilidade", disse o mandatário.
Lula sinalizou que Gabriel Galípolo, diretor do BC e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, é um dos favoritos para a posição, embora não tenha confirmado a indicação. Ele destacou a importância de ter um presidente com compromisso com o povo brasileiro, enfatizando que o indicado deve ter a coragem de ajustar as taxas de juros conforme necessário. "Mas vou indicar a pessoa, pode ficar certo disso, em que ter muito caráter, seriedade e responsabilidade. A pessoa que eu indicar não deve favor ao presidente da República, a pessoa vai ter compromisso com o povo brasileiro, na hora que tiver que reduzir a taxa de juros vai ter que ter coragem de dizer que vai reduzir, na hora que precisar aumentar vai ter que ter a mesma coragem e dizer que vai aumentar", afirmou.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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