quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Lula e Gustavo Petro deverão conversar nesta quarta-feira sobre crise política na Venezuela

 

Conversa entre os presidentes do Brasil e da Colômbia deverá ocorrer sem a participação do México, que se retirou da intermediação para solucionar a crise

Lula e Gustavo Petro 8/7/23 (Foto: Cláudio Kbene/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja conversar nesta quarta-feira (14) com o presidente colombiano Gustavo Petro na tentativa de encontrar uma solução política para a crise na Venezuela, destaca o jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL. No entanto, o México, que inicialmente fazia parte dos mediadores, indicou que está se distanciando dos compromissos assumidos pelo grupo.

Recentemente, a colaboração entre Brasil, Colômbia e México gerou expectativas de que os três países pudessem atuar como mediadores, abrindo canais de diálogo entre a oposição e o governo de Nicolás Maduro.

Entretanto, o Brasil foi surpreendido pela postura da presidente eleita do México, Claudia Scheinbaum, que se afastou da posição acordada inicialmente pelos três países. Na terça-feira (13), o presidente mexicano, Andrés Manuel Lopez Obrador, também anunciou seu afastamento do processo de mediação, afirmando que "agora não" falaria com Lula e Petro, preferindo esperar que a situação fosse resolvida pelo Tribunal da Venezuela.

Oficialmente, Brasil e Colômbia pressionam para que Maduro apresente as atas da recente eleição na Venezuela. Contudo, dentro do governo brasileiro, há receio de que seja difícil confiar nessas atas como solução para a crise.

Ainda conforme a reportagem, “fontes no Itamaraty apontam ainda que nem o Brasil e nem a Colômbia adotam como uma postura a ideia de convocar uma nova eleição na Venezuela. A proposta havia sido sugerida de maneira informal por Celso Amorim, o assessor especial da presidência. Mas tanto o Itamaraty quanto o Palácio do Planalto insistem que essa não é a posição oficial do governo e que Lula continua orientando seus diplomatas no sentido de transparência da eleição".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL

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