De acordo com o Judiciário, o bloqueio é necessário porque o filho de Bolsonaro não foi localizado para a intimação sobre o pagamento da dívida
A Justiça no Distrito Federal determinou nesta sexta-feira (23) o bloqueio de R$ 360 mil em bens de Jair Renan Bolsonaro após o banco Santander cobrar o pagamento de uma dívida referente a empréstimo contraído com a instituição financeira. De acordo com a 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília, o bloqueio é necessário porque o filho de Jair Bolsonaro (PL) não foi localizado para a intimação sobre o pagamento da dívida. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.
O juiz determinou que os valores bloqueados sejam transferidos para uma conta vinculada ao juízo, com o bloqueio limitado ao valor da execução, de R$ 360.241,11. O banco tem 10 dias para garantir que Jair Renan seja oficialmente notificado sobre a ação e o bloqueio de seus bens.
De acordo com o advogado Flávio Neves Costa, que representa o Santander na ação, o pedido de confisco de bens em abril não foi cumprido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
"Em virtude da expedição da carta precatória para citação do executado e ainda não cumprida, vem reiterar o pedido para que seja realizada pesquisa via sistema Sisbajud para buscar ativos financeiros em nome do executado (Jair Renan Bolsonaro), com a realização do arresto do bem, a fim de garantir o pagamento da dívida. No entanto, o pedido de arresto ainda não foi apreciado", afirmou o advogado.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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