terça-feira, 27 de agosto de 2024

‘Governo não pretende cortar benefício por cortar’, afirma Wellington Dias

 

“Não faltará dinheiro para os mais pobres”, disse o ministro do Desenvolvimento Social

Wellington Dias (Foto: Lula Marques - Agência Brasil)

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT), afirmou ao Metrópoles que o governo federal não pretende “cortar benefícios por cortar”. Segundo ele, os programas sociais vinculados ao seu ministério não serão cortados, mas o governo aumentará a vigilância em relação a possíveis fraudes.

“Não há nenhum plano de cortar o benefício por cortar. A recomendação do presidente é o contrário. Tem o direito, garante o direito. Ao mesmo tempo, quem ainda está fora e está passando fome e está numa situação de extrema pobreza, nós vamos alcançar. Agora, também um aviso aqui aos fraudadores: quem arriscar fraudar, vai pagar na forma da lei. Nós vamos atrás. A gente quer que cada centavo chegue para quem precisa e, ao mesmo tempo, combater a fraude”, afirmou Dias.

O Executivo prevê um corte de R$25,9 bilhões no Orçamento para cumprir com a meta do Arcabouço Fiscal, e o ‘pente-fino’ em programa sociais como o Benefícios de Prestação Continuada (BPC) é uma das principais medidas para alcançar esse valor. 

Dias falou sobre o bloqueio de R$15 bilhões nos recursos federais deste ano. O Ministério de Desenvolvimento Social teve um contingenciamento de R$580 milhões no Auxílio-Gás. O ministro vê com otimismo a reversão desse bloqueio e afirma que “não faltará dinheiro para os mais pobres”. “A economia segue crescendo, nós vamos ter condições de fechar este ano”, disse.

O ministro também comentou que não vê necessidade de reajuste no Bolsa Família, ao menos até o fim de 2024. Para 2025, ele diz ser necessário observar o cenário econômico. “A rigor, para o ano de 2024, não há nenhuma previsão, porque, na avaliação feita, o poder de compra, ele se sustenta. Ele garante a condição da pessoa ter o combate à desnutrição, ter a condição da alimentação saudável e adequada”, explica.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

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