Manifestações instadas pela extrema direita venezuelana contra o processo eleitoral já deixou ao menos 12 mortos
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou ter detido mais de 1.200 pessoas por participarem de protestos contra as eleições do último domingo (28/7). A declaração foi feita na rede social X.
Na postagem, também prometeu prender mais mil pessoas e enviá-las para prisões de segurança máxima.
A Venezuela permanece em tensão após os resultados da eleição de domingo (28/7). A oposição afirma — embora sem provas — que o candidato Edmundo González venceu a presidência com pelo menos 70% dos votos.
“Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo”, destacou o presidente na publicação.
Os protestos contra a reeleição do presidente da Venezuela começaram na segunda-feira (29/7), instados pela extrema direita do país. Pelo menos 12 pessoas morreram durante os protestos.
Por outro lado, o chavismo reuniu uma multidão em Caracas para defender a eleição de Maduro na última terça-feira (30/07).
Suprema Corte chama Maduro
A Suprema Corte da Venezuela convocou, na quinta-feira (1º/8), 10 candidatos à presidência, entre eles, Maduro e González, para comparecer nesta sexta-feira (2/8) e dar início à investigação dos resultados eleitorais.
O presidente venezuelano também acusou os líderes da extrema direita, María Corina Machado e Edmundo González, de incitarem atos violentos no país, afirmando que ambos deveriam estar “atrás das grades”.
Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.
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