Christian Lynch aponta inconsistência na denúncia contra o ministro Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes e Glenn Greenwald (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O cientista político Christian Lynch criticou duramente as recentes alegações feitas pelo jornalista Glenn Greenwald, que acusa o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de usar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de maneira irregular para conduzir investigações contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Lynch argumenta que a "denúncia" de Glenn não passa de um factoide com o objetivo de desacreditar a justiça brasileira e abrir caminho para a anistia dos criminosos bolsonaristas.
Segundo Lynch, as alegações de Glenn não possuem fundamento sólido e se baseiam em interpretações distorcidas de procedimentos legais. Ele ressalta que o gabinete de Alexandre de Moraes já esclareceu que todas as ações foram oficiais e regulares, realizadas conforme as prerrogativas do TSE e com total documentação.
As investigações conduzidas pelo ministro Moraes, que visam combater a desinformação e proteger a integridade das instituições democráticas, foram conduzidas com o devido respaldo legal, conforme destacado em nota oficial do STF. O TSE, como órgão competente, tem autoridade para requisitar informações e produzir relatórios sobre atividades ilícitas, especialmente em casos que envolvem ameaças à democracia.
Lynch questiona o timing das revelações de Glenn, sugerindo que há uma tentativa de criar uma cortina de fumaça em um momento crucial para as investigações sobre os ataques à democracia no Brasil. "Até o momento, a 'vaza jato' de Glenn não passa de factoide para tentar desacreditar a justiça e anistiar os criminosos do bolsonarismo", conclui Lynch, ressaltando a importância de se manter o foco nas investigações e na defesa das instituições democráticas.
Fonte: Brasil 247
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