quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Folha reforça campanha contra Alexandre de Moraes

 

Após as denúncias vazias contra o ministro do STF, o jornal agora estimula o impeachment do magistrado

Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

 Em uma série de reportagens que têm alimentado as redes sociais, o jornal Folha de S.Paulo parece ter intensificado uma campanha contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Nos últimos dias, o jornal publicou informações que acusam o gabinete do ministro de ordenar, de forma não oficial, a produção de relatórios pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar suas decisões contra políticos de direita. Essas acusações, carentes de robustez factual, têm alimentado uma onda de pedidos de impeachment contra Moraes.

Desde o vazamento dessas alegações, as menções a um possível impeachment do ministro atingiram um pico sem precedentes, conforme reportagem da própria Folha nesta quarta-feira. De acordo com levantamentos realizados pelo Datafolha e pela empresa Codecs, somente entre os dias 13 e 19 de agosto, foram registradas 341 mil postagens tratando do tema – um número superior a todas as menções feitas desde o início do ano até agora.

Este aumento significativo ocorre em um contexto em que Moraes tem sido um pilar central na defesa da democracia brasileira, enfrentando a disseminação de discursos antidemocráticos e golpistas, especialmente nos eventos de 8 de janeiro, em que Jair Bolsonaro e seus apoiadores tentaram promover um golpe de estado.

No entanto, a publicação das supostas ações extraoficiais do ministro por parte da Folha provocou um surto de reações nas redes sociais, com um volume expressivo de mensagens pedindo seu impeachment. Essa narrativa tem sido inflamada por figuras políticas de direita e por incidentes como o anúncio do fechamento do escritório da X no Brasil, após a empresa, sob direção de Elon Musk, resistir a bloquear contas envolvidas com discursos golpistas. O que o caso demonstra é que a Folha, cada vez mais, se coloca a serviço da extrema-direita.

Fonte: Brasil 247

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