sábado, 17 de agosto de 2024

Faiad: defendemos nomeações alinhadas à valorização dos servidores e que se oponham à mudança do BC em empresa de regime privado

 

Sindicato ressaltou a importância de que os novos indicados tenham plena consciência da necessidade de valorização dos servidores

(Foto: ABR | Divulgação )

Após as declarações do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva sobre a nomeação em bloco dos futuros dirigentes do Banco Central, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) emitiu uma nota ressaltando a importância de que os novos indicados tenham plena consciência da necessidade de valorização dos servidores e do fortalecimento institucional da Casa.

“O sindicato reconhece que a experiência e maturidade, destacadas pelo Presidente, são critérios essenciais para assumir essas posições, mas elas precisam vir acompanhadas de um comprometimento verdadeiro com as demandas reais da Autoridade Monetária e da sociedade brasileira. Nesse sentido, é crucial que os novos dirigentes entendam a importância de manter o status institucional de Autarquia Pública do Banco Central e a vinculação de seus servidores ao Regime Jurídico Único. Essa é a direção contrária ao que propõe a PEC 65/2023, que tramita no Senado e representa, na visão majoritária da categoria, uma ameaça grave à governança e ao controle democrático sobre o Banco Central. Vale lembrar que já existem manifestações de representantes do governo federal contrárias à ideia de transformar o Banco Central em uma empresa de regime jurídico privado”, indicou o presidente do sindicato, Fabio Faiad.

“Além disso, o Sinal acredita que preservar as prerrogativas dos servidores é fundamental para que a instituição continue cumprindo bem suas funções. É ainda importante reforçar que a autonomia técnica do Banco Central não pode ser colocada em risco por interesses particulares, seja pela agenda da Faria Lima ou qualquer outra. Para a categoria, essa autonomia só será garantida se a Diretoria estiver alinhada à defesa dos interesses da sociedade como um todo”, acrescentou Faiad.

Fonte: Brasil 247

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