sábado, 3 de agosto de 2024

Fabrício Queiroz, operador da ‘rachadinha’, vai tentar se reeleger novamente, agora por Saquarema

 Para disputar a vaga, Queiroz trocou o antigo partido, o extinto PTB, pelo PL, partido da família Bolsonaro. Ele já enviou sua ficha de cadastro para a Justiça Eleitoral


Fabrício Queiroz, acusado de operar a “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro no Rio de Janeiro, está se preparando para concorrer de novo eleitoralmente este ano. Em 2022, quando já era apontado pelo Ministério Público como protagonista do esquema liderado pelo filho de Jair Bolsonaro, Queiroz concorreu a deputado estadual e obteve 6,7 mil votos, insuficientes para se eleger. Agora, ele ambiciona ser vereador em Saquarema (RJ), segundo informações da coluna de Lauro Jardim, no Globo.


Para disputar a vaga, Queiroz trocou o antigo partido, o extinto PTB, pelo PL, partido da família Bolsonaro. Ele já enviou sua ficha de cadastro para a Justiça Eleitoral, na qual atualizou seu patrimônio, que havia sido informado dois anos atrás ao TSE.


O dado é relevante diante das suspeitas de promotores de que Queiroz, assim como Flávio, tenha pedido de volta parte dos salários de ex-assessores do parlamentar na Alerj. Em 2022, Queiroz declarou ter R$ 690 mil em bens, valor que atualizado pela inflação seria equivalente a R$ 747 mil hoje. O montante incluía dois apartamentos, um carro, planos de previdência privada e capitalização e quase R$ 12 mil em conta corrente.


Este ano, Queiroz declara possuir R$ 674,7 mil em bens — quase 10% a menos do que na eleição passada, considerando a inflação.


Os imóveis e o automóvel continuam listados, bem como a previdência privada. O plano de capitalização anterior foi resgatado e substituído por uma poupança menor. O que mudou significativamente foi o valor disponível em conta corrente: dos R$ 12 mil anteriores, restaram apenas R$ 326.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

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