domingo, 25 de agosto de 2024

"Editorial da Folha é afronta a nossa soberania e deve ser repudiado", diz Lindbergh

 

“A quem interessa Petrobras, BB e Caixa privados? Certamente não é ao povo brasileiro", escreveu o deputado nas redes sociais

Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou o editorial da Folha de S. Paulo deste domingo (25)que defende a privatização da Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, empresas que desempenham papéis cruciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Em uma postagem na rede social X, antigo Twitter, o parlamentar destaca que “a Folha escancara os interesses privados sobre ativos estratégicos do país”. “A quem interessa Petrobras, BB e Caixa privados? Certamente não é ao povo brasileiro. O editorial é uma clara afronta à nossa soberania e deve ser repudiado”, pontuou Lindbergh no texto. 

“A Folha faz editorial mentiroso hoje para defender a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa. As estatais são lucrativas e deram retorno bilionário para a União em 2023. O editorial mente ao dizer que a maior parte do povo brasileiro é a favor das privatizações, que as privatizações no Brasil são um sucesso e que as empresas públicas são “custosamente” mantidas pelo Estado. A Folha escancara os interesses privados sobre ativos estratégicos do país no setor de petróleo e gás e também no sistema financeiro. A quem interessa Petrobras, BB e Caixa privados? Certamente não é ao povo brasileiro. O editorial é uma clara afronta à nossa soberania e deve ser repudiado!”, disse Lindbergh na postagem. 

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) também criticou o editorial e afirmou que “o entreguismo da Folha evidencia que o jornal está a serviço de poderosos interesses, mas não do Brasil”. Também nas redes sociais, o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, disse que a Folha “quer um país dirigido pelo rentismo parasitário” e que o jornal paulista “se rendeu à extrema direita neoliberal”. 

 

Fonte: Brasil 247

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