Durante o julgamento, também foram citadas transcrições e vídeos que demonstram a participação ativa de Tubarão nos atos golpistas
Os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram pela condenação de Fátima Tubarão por sua participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Dino votou sem ressalvas, enquanto Zanin optou por uma pena reduzida de 15 anos de prisão, dos quais 13 anos e seis meses serão em regime fechado, e aplicou uma multa corrigida de R$ 2 mil. O ministro Alexandre de Moraes, que foi o primeiro a votar na sexta-feira (2), propôs uma pena de 17 anos para a ré com base em evidências fornecidas pela Polícia Federal, incluindo um vídeo onde Tubarão advoga pela derrubada dos Três Poderes, segundo reportagem do Globo.
A Polícia Federal apresentou como prova um vídeo gravado por Fátima Tubarão no dia 8 de janeiro, onde ela declara a necessidade de remover o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin do poder, além de pedir uma "limpa geral" no governo. Outras evidências incluem mensagens trocadas por Tubarão após os atos, destacando um áudio do dia 20 de janeiro onde ela menciona ter estado no "pelotão de frente" na Praça dos Três Poderes. Durante o julgamento, também foram citadas transcrições e vídeos que demonstram a participação ativa de Tubarão nos atos golpistas, o que contradiz sua defesa de que estava no local para dialogar com Moraes sobre o código-fonte das urnas eletrônicas. O julgamento, iniciado nesta sexta-feira, ocorre no plenário virtual do STF e está programado para terminar no dia 9 deste mês.
Fonte: Brasil 247
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