Ele foi o primeiro responsável pelas investigações das mortes
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu um prazo de 10 dias para que a Polícia Federal (PF) tome o depoimento do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Giniton Lages, suspeito de obstruir a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Ele foi o primeiro responsável pelas investigações das mortes.
A decisão foi emitida na quarta-feira (31), após um pedido feito pela defesa de Giniton. Segundo a defesa, após examinar os mais de 50 volumes do processo, o delegado está “convencido de que o seu depoimento trará elementos novos e substanciais, os quais certamente serão decisivos na elaboração do novo relatório final e, sobretudo, na formação do convencimento da Procuradoria-Geral da República”.
Giniton está na mira de um inquérito na Corte que investiga a suposta obstrução das investigações sobre as mortes de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Além dele, o comissário de polícia Marco Antônio de Barros Pinto também está sob investigação, juntamente com os reús acusados de serem os mandantes da execução da vereadora: os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa.
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