Clima de hostilidade prometido para o evento é uma das razões pelas quais conselheiros de Bolsonaro sugerem que ele repense sua presença na manifestação
Jair Bolsonaro (PL) está reconsiderando sua participação no ato convocado pelo pastor-empresário Silas Malafaia, marcado para o dia 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, que pede o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação, organizada por apoiadores de Bolsonaro, tem gerado preocupação devido ao tom crítico e agressivo adotado pelos seus organizadores em relação ao STF, segundo relata Bela Megale, do jornal O Globo.
Nos últimos dias, Bolsonaro tem mostrado a aliados que sua presença no evento não está confirmada. Os filhos de Bolsonaro também comunicaram a pessoas próximas que a participação do pai no ato é incerta. O movimento para que Bolsonaro desista de comparecer tem ganhado força, especialmente entre aqueles que atuam como intermediários entre ele e a Suprema Corte. Eles argumentam que o ambiente de confronto criado pelos organizadores e participantes do evento pode intensificar ainda mais a tensão com o Judiciário.
Malafaia, um dos principais organizadores do evento, tem mantido um discurso de confronto direto contra Moraes e o STF. Em recentes declarações, defendeu a prisão do ministro Alexandre de Moraes, sinalizando que seu discurso durante a manifestação deverá manter um tom de ataque ao magistrado e à instituição. Esse clima de hostilidade é uma das razões pelas quais conselheiros próximos a Bolsonaro sugerem que ele repense sua presença na manifestação.
A manifestação foi convocada por Malafaia em resposta a uma reportagem da “Folha de São Paulo”, que revelou mensagens trocadas por assessores de Moraes, indicando um suposto uso "fora do rito" do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo ministro.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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