segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Bolsa de Tóquio desaba e registra maior queda em pontos da história e outros mercados também são afetados

 Queda superou até mesmo o histórico ‘crash’ de 1987.

Bolsa de Tóquio registrou nesta segunda-feira, 5, a maior queda em pontos de sua história, refletindo a valorização do iene e preocupações com a economia dos Estados Unidos. O índice Nikkei 225 despencou 12,4%, o que representa uma perda de 4.451,28 pontos, fechando em 31.458,42 unidades. Esta queda supera até mesmo o histórico ‘crash’ de 1987.


O índice Topix, que abrange uma gama mais ampla de ações, também sofreu uma queda acentuada de 12,23%, terminando o dia em 2.227,15 pontos. A valorização do iene foi um dos fatores cruciais para essa queda. Nesta segunda, a moeda japonesa foi cotada a 141,73 ienes por dólar, o nível mais alto desde janeiro. Na sexta-feira, a cotação estava em 146,52 ienes por dólar em Nova York.


A recente alta do iene tem sido impulsionada pelas políticas do Banco Central do Japão, que aumentou suas taxas de juros pela segunda vez em 17 anos na semana passada e indicou a possibilidade de novos aumentos em breve. Em contrapartida, o Federal Reserve dos Estados Unidos sugeriu a possibilidade de redução das taxas de juros a partir de setembro.


“O sentimento dos investidores foi afetado pelos dados sobre o emprego nos Estados Unidos em julho, que ficaram abaixo do esperado, o que provoca o temor de que a economia americana enfrentará uma desaceleração maior que o previsto”, afirmou a corretora IwaiCosmo Securities.


A queda da Bolsa de Tóquio reverberou em outros mercados asiáticos. O índice Taiex, de Taiwan, e o KOSPI, de Seul, caíram mais de 8%. Na China, as bolsas apresentaram quedas mais moderadas: o índice Hang Seng de Hong Kong recuou 2,7%, o índice composto de Xangai caiu 1,4% e o índice de Shenzhen teve uma queda de 1,8%.


Na Europa, as principais bolsas iniciaram a semana em queda. Pouco após a abertura, Frankfurt registrava uma queda de 3%, Paris caía 2,6% e Londres recuava 2,3%. 


Fonte: Agenda do Poder

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