Economista diz que a provável chegada de Gabriel Galípolo será muito positiva para a economia brasileira
Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. abordou o crescimento econômico brasileiro nos últimos anos e discutiu a importância de mudanças na política do Banco Central. Paulo Nogueira afirmou que "o último ano do governo Bolsonaro foi de crescimento de 3%" e destacou que "essa taxa se repetiu em 2023, no primeiro ano do governo Lula" e que "tudo indica que o número será próximo a esse em 2024". Sobre os investimentos, ele observou que "o investimento está melhorando, mas ainda está baixo" e que "é preciso que a taxa suba de 17% para cerca de 20% do PIB".
O economista chamou a atenção para o fato de que "é surpreendente que esta taxa de crescimento esteja sendo alcançada com um Banco Central adversário, sob o comando de Roberto Campos Neto". Segundo ele, "a taxa de juros real no Brasil é de 6%, altíssima", questionando: "Como se pode investir, com esse custo de crédito?"
Ele também comentou que "a economia brasileira não está próxima do pleno emprego" e destacou que "a mudança no Banco Central será muito positiva para o PIB". Ele explicou que "não apenas o presidente, que provavelmente será o Gabriel Galípolo, vai mudar, mas a maioria dos novos diretores". Batista acredita que "uma coordenação entre o Banco Central e o governo será muito positiva".
Por fim, Paulo Nogueira sugeriu que "o mandato do presidente do Banco Central deve coincidir com o do ministro da Fazenda" e criticou a PEC 65, afirmando que "é ruim porque não só mantém a autonomia existente, como a amplia, com novas dimensões dessa autonomia". Por fim, Batista enfatizou que "a estabilização da dívida pública brasileira deve ser buscada pelo aumento da arrecadação tributária" e que "cabe ao governo Lula 3 aumentar a progressividade do sistema tributário". Assista:
Fonte: Brasil 247
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