terça-feira, 20 de agosto de 2024

8/1: Moraes pede a PF relatório de investigação sobre Ibaneis e Anderson Torres

 

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (19) que a Polícia Federal (PF) apresente um relatório sobre o andamento do inquérito que investiga o envolvimento de autoridades nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Caso a investigação ainda não esteja concluída, Moraes pediu que a PF forneça uma justificativa para a eventual prorrogação do inquérito.

O pedido para a apresentação do relatório partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR). Na semana passada, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, requisitou um relatório parcial sobre o caso.

“A manifestação é pela intimação da Polícia Federal, para que forneça esclarecimentos sobre o andamento da apuração criminal e apresente o respectivo relatório, ainda que parcial, bem como, se necessário for, justifique a necessidade de prorrogação da investigação, apontando as medidas instrutórias pendentes de implementação para a completa elucidação dos fatos”, diz um trecho do ofício encaminhado ao STF.

O inquérito analisa uma suposta omissão do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB); do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; do ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF, Fernando de Souza Oliveira; e do ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira.

Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

Em depoimento, Ibaneis Rocha afirmou ter acompanhado os protestos pela televisão e que, ao perceber o agravamento da situação, deu ordens para esvaziar o Congresso Nacional e prender os responsáveis. O governador negou ter recebido alertas sobre o risco de atos violentos.

Anderson Torres, que ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na época, alegou que não havia indícios de violência.

Fonte: DCM

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