A movimentação antecedeu a pressão mais recente de Zema para que a Assembleia Legislativa vote a adesão do estado ao regime de recuperação fiscal
Mesmo com cenário de severa crise fiscal que o estado de Minas enfrenta, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decidiu ignorar o fato e incluir no Plano de Recuperação Fiscal do estado uma exceção às regras do regime, para garantir um aumento salarial de 300% para si mesmo.
No entanto, o aumento não para por ai e Zema tratou de garantir a volumosa promoção salarial também para o vice-governador e os secretários de Estado.
De acordo com informações do jornal O Globo, a movimentação antecedeu a pressão mais recente de Zema para que a Assembleia Legislativa vote a adesão do estado ao regime de recuperação fiscal, sob resistência de deputados estaduais da oposição e até de sua base. A pauta é considerada impopular pelos parlamentares, já que prevê congelamento de salários de servidores, mas não o congelamento do governador e de seus secretários.
Saiba mais - O Partido dos Trabalhadores (PT) acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para que sejam tomadas providências contra Rogério Greco, secretário de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais. A iniciativa foi liderada por Odair Cunha, líder do PT na Câmara, que enviou um ofício ao ministro da AGU, Jorge Messias, solicitando ações legais contra as declarações de Greco, que associou o governo federal a "narcopresidentes".
Durante uma entrevista à rádio Vivo, da Itatiaia, na manhã desta segunda (22), Greco afirmou que “a gente tem hoje um governo federal que é amigo de narcopresidentes, você tem o presidente da Venezuela, você tem o presidente da Colômbia, você tem o presidente da Bolívia. (...) Isso está colocando o país inteiro em risco iminente de uma convulsão geral pelas facções”.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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