Objetivo seria se cacifar para uma indicação ao STF
O empresário Tony Garcia, em publicação na rede social X, acusou o ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sérgio Moro, que até agora não se pronunciou sobre o escândalo de espionagem paralela protagonizado pelo clã Bolsonaro, de utilizar a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para realizar investigações clandestinas. Segundo Garcia, Moro teria empregado a agência para coletar informações comprometedoras sobre Flávio Bolsonaro, filho do então presidente Jair Bolsonaro, além de dois ministros do Supremo Tribunal Federal que se opunham à Operação Lava Jato. A acusação foi veiculada em um tweet direcionado à Polícia Federal, ao STF, e a ministros da corte.
De acordo com Garcia, o objetivo de Moro era garantir sua nomeação ao STF através de chantagens com as informações obtidas. Ele relata ter informado a um deputado federal, amigo do ex-presidente Bolsonaro, sobre as ações de Moro. Após o deputado reportar as alegações a Bolsonaro, a relação entre o presidente e Moro teria deteriorado, culminando na saída do ex-juiz do governo. Bolsonaro, em uma coletiva de imprensa, afirmou que a saída de Moro foi motivada pelo conhecimento de que ele não seria indicado ao STF. Garcia destaca que Moro poderia enfrentar problemas se investigado pela Polícia Federal e menciona que um deputado, cujo nome ele prefere não divulgar, é testemunha dos fatos narrados.
Confira:
Fonte: Brasil 247
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