Suposto atirador, que foi morto pelas forças de segurança, estava armado com um fuzil AR-15 a menos de 140 metros do palco em que Trump discursava
O Serviço Secreto dos Estados Unidos não realizou uma varredura na área em que Thomas Matthews Crooks, de 20 anos, conseguiu subir em um telhado e se posicionar para supostamente atirar contra o ex-presidente e candidato à Casa Branca Donald Trump, no sábado (13), disse uma fonte à CNN, de acordo com o jornal O Globo. "Houve um erro", disse o secretário de segurança interna, Alejandro Mayorkas, em uma entrevista à ABC News. O suspeito, que foi morto pelas forças de segurança pouco após disparar contra Trump, estava armado com um fuzil AR-15 a menos de 140 metros do palco em que Trump discursava e não foi detectado.
De acordo com a fonte da CNN, a polícia local deveria estar monitorando a área, mas não estava claro onde os policiais deveriam estar posicionados. Além disso, duas equipes de snipers das agências locais faziam parte do esquema de segurança montado pelo Serviço Secreto e uma dessas equipes deveria cobrir o telhado de onde Crooks atirou.
Em resposta, a Polícia Estadual da Pensilvânia afirmou que a área do prédio não estava sob sua jurisdição, enquanto o Departamento de Polícia do Condado de Butler não respondeu imediatamente aos questionamentos.
Alejandro Mayorkas, em entrevista coletiva, enfatizou que uma linha de visão direta para o ex-presidente não deveria ter ocorrido. “É exatamente por isso que o presidente Biden ordenou uma revisão independente do incidente”, disse.
Mayorkas também rebateu a alegação do deputado Mark Green, presidente republicano do Comitê de Segurança Interna da Câmara, de que o Serviço Secreto havia rejeitado pedidos de recursos adicionais para a segurança de Trump. "Reforçamos a segurança para o ex-presidente desde pelo menos junho. Não recebemos nenhum pedido de medidas adicionais que tenha sido rejeitado”, afirmou.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário