segunda-feira, 15 de julho de 2024

Senado informa ao STF que deve votar projeto de renegociação da dívida dos estados em agosto

 Pedido de Minas Gerais para prorrogar prazo de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal foi atendido

Em resposta protocolada no domingo, a Advocacia do Senado afirmou que o projeto de renegociação de dívidas de estados, proposta recentemente pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) está em “estágio avançado de discussão da matéria pelos poderes Legislativo e Executivo federal, juntamente com os entes federados”, e que por isso há uma previsão de votação “na primeira quinzena de agosto de 2024”.


O ministro Edson Fachin requisitou informações ao Senado sobre o projeto ao analisar um pedido do governo de Minas Gerais para determinar uma nova prorrogação do seu período de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O prazo atual vence no dia 19 de julho, e o governo estadual mencionou no STF a apresentação do projeto.


Em resposta protocolada no domingo, a Advocacia do Senado afirmou que o projeto de renegociação está em “estágio avançado de discussão da matéria pelos poderes Legislativo e Executivo federal, juntamente com os entes federados”, e que por isso há uma previsão de votação “na primeira quinzena de agosto de 2024”.


O órgão acrescentou que o pedido do governo de Minas deve ser atendido, devido à possibilidade de, com o projeto, ser “resolvida, em caráter definitivo, a situação de endividamento desse Estado perante a União”.


Apesar da declaração do Senado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na sexta-feira que a proposta ainda precisa passar por ajustes. Haddad deve reunir-se com Pacheco para tratar do tema.


Governo é contra pedido


A Advocacia-Geral da União já se posicionou de forma contrária à solicitação, afirmando que a ação se tornou um “salvo conduto para o não pagamento do seu serviço da dívida”.


O relator desse caso é o ministro Nunes Marques, mas Fachin, que é o vice-presidente do STF, está analisando os casos urgentes durante o recesso judiciário.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

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