segunda-feira, 22 de julho de 2024

Sem a presença de Bolsonaro, PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura do Rio

 Participaram do evento Carlos Bolsonaro e aliados políticos, como o deputado General Pazuello


O PL oficializou na manhã desta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio de Janeiro. O nome do vice na chapa ainda não foi definido.


“Hoje nós oficializamos, é a convenção, o momento burocrático, que nos coloca como candidato do PL à Prefeitura do Rio de Janeiro. Haverá o registro para oficializarmos com as nossas propostas para o melhor para o Rio de Janeiro”, afirmou Ramagem.


O ex-presidente Jair Bolsonaro, que participou de eventos em apoio a Ramagem na semana passada no Rio, não compareceu à convenção devido a compromissos de viagem. Contudo, seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), e aliados políticos, como o deputado federal General Pazuello (PL-RJ) e o secretário estadual de Transportes Washington Reis, marcaram presença.


As convenções fazem parte do calendário oficial da Justiça Eleitoral e são essenciais para que partidos e federações lancem seus candidatos. O prazo para a realização dessas convenções termina em 5 de agosto. Esse procedimento é necessário para que um candidato tenha seu registro validado pela Justiça Eleitoral, tornando-o apto a concorrer nas eleições.


Alexandre Ramagem Rodrigues, de 52 anos, é formado em Direito e ingressou na Polícia Federal (PF) como delegado em 2005. Durante sua carreira na PF, coordenou a segurança de eventos como a Olimpíada do Rio em 2016. Em 2018, chefiou a equipe de segurança de Bolsonaro durante a campanha eleitoral, após o atentado a faca em Juiz de Fora (MG).


Entre 2019 e 2022, Ramagem foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), cargo que deixou para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, sendo eleito com 59.170 votos.


Depoimento na Polícia Federal

Na última quarta-feira (17), Ramagem depôs por quase sete horas à Polícia Federal no âmbito da investigação sobre o possível uso ilegal de sistemas da Abin para espionar autoridades e adversários políticos. Segundo as investigações, o grupo utilizou sistemas de GPS para rastrear celulares sem autorização judicial.


fonte: Agenda do Poder com informações do g1

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