quarta-feira, 10 de julho de 2024

Quaest: crescimento de Lula entre os mais pobres puxa avaliação positiva

 Entre os que ganham até dois salários mínimos, a desaprovação caiu de 35% para 26%, e a aprovação subiu de 62% para 69%

A nova pesuisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10), aponta uma melhora significativa na avaliação do governo do presidente Lula (PT) entre os mais pobres. A recuperação da economia, com o desemprego atingindo o menor patamar em dez anos e o aumento no poder de compra dos brasileiros, tem impulsionado a popularidade do petista.


O levantamento mostra que, pela primeira vez desde dezembro de 2023, a aprovação do trabalho de Lula supera a desaprovação, com 54% contra 43%. Essa melhora é particularmente notável entre os brasileiros que ganham até dois salários mínimos, onde a desaprovação caiu de 35% para 26%, e a aprovação subiu de 62% para 69%.


A pesquisa também destaca uma espécie de trégua entre Lula e as classes médias, que ganham de dois a cinco salários mínimos. Nesse grupo, a aprovação do governo está em 50%, com 47% de desaprovação.


No entanto, o governo ainda enfrenta desafios para reconquistar a aprovação das famílias com rendas mais altas. Entre aqueles que recebem de dois a cinco salários mínimos, 50% aprovam e 47% desaprovam a gestão, enquanto para os que ganham mais de cinco salários mínimos, a reprovação é de 54% contra 42% de aprovação. Desde o início da avaliação, a gestão petista nunca superou 50% de aprovação nesta faixa.


A expectativa em relação à evolução da economia melhorou em todas as faixas de renda, com 52% dos brasileiros acreditando que o cenário econômico vai melhorar nos próximos meses. Há também um aumento no otimismo sobre o poder de compra, com uma diminuição no percentual daqueles que acreditam que seu poder de compra está diminuindo.


Apesar das boas notícias, a pesquisa também traz alertas importantes. Embora o público esteja alinhado com o presidente Lula na crítica à taxa de juros, que 87% consideram estar em um patamar proibitivo, o embate direto com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não tem tido o mesmo impacto. Quase 70% dos entrevistados não sabem que Campos Neto foi indicado por Jair Bolsonaro (PL), o que demonstra uma dificuldade em identificá-lo como um adversário político de Lula.


Fonte: Agenda do do Poder com informações do Diário do Centro do Mundo

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