Ex-presidente foi indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro
A Polícia Federal (PF) enviou relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que o suposto esquema de venda de joias recebidas pela Presidência pode ter custeado as despesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família nos Estados Unidos.
O relatório aponta que “os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após atos de lavagem, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano”.
A investigação, concluída na semana passada, resultou no indiciamento de Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Outras 11 pessoas também foram indiciadas.
Outro trecho do documento menciona que o general da reserva Mauro Lourena Cid “recebeu, em nome e em benefício de Jair Messias Bolsonaro, pelo menos 25 mil dólares, que teriam sido repassados em espécie para o ex-presidente”. Segundo a PF, o objetivo era “de forma deliberada, não passar pelos mecanismos de controle e pelo sistema financeiro formal”.
A defesa de Bolsonaro não comentou o relatório. No entanto, durante a apuração da PF, os advogados do ex-presidente alegaram que ele agiu dentro da lei e declarou oficialmente os bens de caráter personalíssimo recebidos em viagens. Na visão da defesa, esses itens deveriam compor seu acervo privado e poderiam ser levados por ele ao fim de seu mandato.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo
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