Investigadores desconfiam da informação de que reunião foi gravada com consentimento de Bolsonaro
As respostas fornecidas pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante um interrogatório na última quarta-feira, não convenceram a Polícia Federal.
pós sete horas de questionamentos, abrangendo 130 perguntas, os investigadores concluíram que as declarações de Ramagem divergem das provas e evidências coletadas no inquérito sobre a “Abin Paralela”, informa Bela Megale, em O Globo.
Uma das afirmações mais controversas de Ramagem foi a de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria solicitado que ele gravasse uma reunião com advogadas. A reunião discutia estratégias para proteger o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas.
A Polícia Federal considera improvável que alguém gravasse voluntariamente uma conversa onde potenciais crimes foram cometidos, aumentando a desconfiança em relação às declarações de Ramagem.
Atualmente, os investigadores estão analisando o computador de Ramagem, onde o áudio da reunião estava armazenado. Eles buscam por novas gravações que possam esclarecer se a alegação de que o pedido de gravação partiu de Bolsonaro é verdadeira. A expectativa é que esses áudios adicionais possam fornecer uma compreensão mais clara dos acontecimentos e da veracidade das declarações de Ramagem.
Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo
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